domingo, 14 de outubro de 2007

O Cotidiano/Gau















O Cotidiano

Estrelas, estrelas, estrelas;
Lua, lua, luas;
Noite, noite, noite;
Momentos que se repetem, repetem...
Aqueles que nunca se esquecem, esquecem...
E, outros... Todos que adormecem!
Daqueles que se merecem?
No pernoite enlouquecem...
Nos cobertores de amor enlouquecem,
E como sonhos de paixão amanhecem...
Manha manhã, manhã amanhã,
Choro de bebê, manha?
Manhã... Sol, sol, sol, ilumina e assanha...
No trabalho do suor que apanha?
O dinheiro que se gasta e ganha...
De repente, aquela façanha!
É hora de acordar, estranha?
A luz do dia é tamanha!
Na correria que mancha...
Transeuntes passando, artimanha...
Entre ruídos, grito: cadê Pessanha?
Nestas horas, a poesia acalma,
Do transtorno, vivifica a alma?
No crepúsculo há palmas, palma...
Do cotidiano diurno do trauma?
À noite serena de calma...!
Dia, dia, dia...
Noite, noite, noite...
Gau

Nenhum comentário: